Contando história

     Vou atender um amigo de Sinop, ele que tem o apelido de Garça. Quer que eu conte a história do jogo em Sinop. R:- Caro amigo, se existe uma história que jamais vou esquecer nesta ou em outras vidas é essa. Marcamos um jogo com o presidente da Sinop, time na categoria 50, jogo que seria no estádio Gigante do Norte, no ano de 2022. Ouve concordância da nossa diretoria. Acertamos a data, todos podiam ir, acertamos preços das passagens de avião, 1.100,00 reais ida e volta. Achamos uma agencia que iria administrar isso. Seis jogadores compraram e os demais demoraram e quando foram comprar já tinha subido para 3.500,00 e aí faltou dinheiro para a galera e fiquei eu que era o técnico, 5 jogadores do 60tão e 1 do 50tão. Além desses, foram dois de ônibus. Ou seja, iríamos enfrentar uma seleção local, na categoria 50 e viajamos com 8, sendo 7 do time de 60 e um de 50. Eu e um atual diretor do Clube, montamos uma estratégia, de arrumar jogadores da cidade no dia anterior ao jogo. Nos dirigimos a uma loja de material esportivo, expliquei a situação para a gerente da loja. Sem falar do jogo e ela já sabia que era o Reumatismo, evento falado incansavelmente na cidade. Passou o telefone do secretário de esportes do município e falei com ele e se dispôs a nos ajudar. Me arrumou 2 médios volantes de 50 anos rasos, neste caso dois monstros, sabiam tudo da posição, arrumou um ex profissional de centroavante, que era tipo Ronaldo Fenômeno e um goleiro muito bom. Em troca disso demos uma entrevista na TV local para falar sobre o jogo e assuntos diversos. Enfim, o jogo ficou 3 x 1 para o Reumatismo, fora o baile. Essa é a verdadeira história do jogão de bola em Sinop.  Ou seja, jamais o Reumatismo dá a sua palavra que ela não é cumprida, desde que eu esteja vivo.