Cuidado, muito cuidado

   No início do Reumatismo, era só para jogar 1 jogo por mês. A ideia durou apenas duas semanas, passamos a jogar todo final de semana. Os jogos seriam fora e não teríamos nosso campo, a ideia não durou muito, apenas 2 meses. O elenco era para se divertir, não interessava os resultados. A ideia durou até entrarmos em campo pela primeira vez. Na 5ª partida já fizemos o 1º jogo fora do estado, mas, apesar dos acontecimentos serem tudo muito rápido, as coisas que mais demoraram a ser resolvidas foi a homogeneidade do elenco. O "me acho" era enorme, essa doença estava em 50% do elenco. Devagarinho fomos eliminando os supostos craques, inclusive fundador que se achava o Dino Sani da cabeça de área, junto com seu filho que se achava melhor que Pablo Babington na meia cancha. Claro que isso é normal, igual a uma pescaria com rede, vem todo o tipo de peixe, você seleciona alguns e comi, joga outros fora, e uns você tenta fazer um ensopado ou pirão. Esses talvez fique mais um pouco. Hoje as dificuldades são menores, mas, ainda tem gente com um x na testa, teremos que terminar o ano zerado. O ano que mais mandamos nego passear foi em 2007 e em segundo lugar fica o de 2023. O que precisamos é de muita paz e seguirmos nosso caminho. Ontem, fui convidado para participar de uma reunião com mais 5 presidentes de clubes. O assunto que foi conversado é sobre o ego dos atletas de nossos times e por incrível que pareça o problema é igual. Selamos um acordo, que jogador destes 6 clubes, quando vierem pedir para jogar iremos consultar sobre as condutas dos mesmo no clube de origem. Tem um jogador que contratamos para 2024, aproveitei para saber de sua conduta, foi reprovado pelo clube de origem e ontem mesmo fiz a dispensa sem nem mesmo ter estreado. Queria saber o motivo de qualquer maneira, apenas disse, você sabe. De agora em diante tomaremos o maior cuidado. Para se ter uma ideia, tem um volante espetacular, doido para vir, e a comissão técnica está reprovando devido comportamento.