O blogueiro Celso Brás, morador da rua Conde de São Joaquim, da cidade de Curitiba - PR, pede a nossa opinião na seguinte questão: "Como salvar a Sociedade Esportiva Palmeiras".
Minha opinião é simples, acho que é a da maioria.
Um time, com estrutura para títulos importantes, demora cinco anos, no mínimo, para a sua formação ideal. Primeiro monta se um time, no final da temporada fica com a base e contrata onde o elenco está deficiente. E assim para as outras temporadas subsequentes. Além dessa rotina, deve-se qualificar o elenco, conforme a disponibilidade de mercado e caixa.
Ter um treinador vencedor, com experiência internacional e com perfil do clube. Fazer com que sua diretoria seja eleita pelos associados, e ficando no comando no máximo por dois mandatos de dois anos.
Uma das coisas que mascaram os resultados, é quando vem títulos antes deste tempo, muitas das vezes as conquistas são sem expressão, servindo apenas para o desvio de rotas.
Acompanho o futebol e tenho opinião formada desde 1965. O Palmeiras tem um problema por ter sido um time de colonia, que hoje naturalmente não é mais. Mas, isso atrapalhou em meio século a sua modernização. Isso aconteceu também em outras agremiações, que hoje dão as cartas de mão do futebol brasileiro.
O Palmeiras, não evoluiu nada em pessoas, para ocupar cargos de presidentes, diretores em geral.
De 1964 para cá, o Palmeiras só foi bem dirigido em 71, 72 e 73, onde com a maioria de atletas da base, conquistaram dois brasileiros. Com diretrizes modernas, com técnicos com seus esquemas táticos avançados, jogavam na Europa duas vezes por ano "Thereza Herrera e Ramon de Carranza", com força política nas confederações regionais e nacionais etc.
Depois disso nunca mais, apesar de ter alguns que se enganam e dizem "e o tempo da Parmalate", na real, era diretores terceirizados, que mandavam em tudo, no clube, na política de contratação, de categorias de base. Quando isso cessou, venderam seus jogadores, levaram seu dinheiro, e aí está o que estamos vendo hoje. Para que jogadores de sua propriedade ficassem na vitrine, acabaram com as categorias de base.
Enfim, na minha modesta opinião, faltam estadistas para dirigir a Palmeiras, que finalmente parece que foi encontrado, que é o tal Paulo Nobre.
Deus, salve a nação alviverde.
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