Respondendo ao nosso blogueiro de Amaralina, Sr Durvalino Signal, que nos questiona sobre esquemas táticos ideais para a categoria Máster.
Caro amigo, quando o Reumatismo começou, em 2007, durou pelo menos 6 meses para se ter um padrão de jogo. Saímos praticando nos primeiros jogos um (4 - 4 - 2), parecido com (4 - 2 - 2 - 2).
Os laterais tinham obrigação de ir no fundo, sem simultaneidade. Levávamos muitas bolas nas costas, e o meio de campo passava o jogo todo cobrindo os alas, se desgastava, perdia força de atacar por dentro.
Utilizando o mesmo sistema, fomos trocando peças, usando sempre laterais que erram poucos passes. E invertemos a questão da obrigatoriedade de ir no fundo pelos dois lados, passamos a utilizar os laterais como terceiro zagueiro, e passamos a soltar mais os volantes. Assim este sistema foi o que usamos como base para desenvolver os demais.
O segundo sistema utilizado, foi o de duas linhas de quatro, para se defender e com a posse da bola, passa para um forte 4 - 2 - 4. As dificuldades neste sistema, foi o entendimento da recomposição rápida da segunda linha. Além da marcação por zona dos dois atacantes. Esta formação tática é utilizada quando o adversário é mais novo ou muito rápido ou ainda quando o time está muito desfalcado.
Já quando o time está perdendo, jogamos no 4 - 1 - 3 - 2, sem sobras na última linha de quatro, o qual o time se adaptou muito bem.
E por último, utilizamos também o tradicional 4 - 3 - 3, naturalmente quando se tem três jogadores de meio campo, com características de marcação e de armação, coisa que no plantel de hoje, não se tem. Além de os três atacantes ocuparem seus espaços, sem bola, o qual também estamos carentes.
Existe um sistema que nunca foi treinado, que é o jogar no 3 - 5 - 2, este sistema sim o time tem no elenco características para esta situação. Talvez poderá ser utilizado no México em novembro, pois lá os times estrangeiros atacam apenas com dois atacantes.
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